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Read Ebook: Relaçam dedicada A Serenissima Senhora Rainha da Gram Bretanha da Jornada que fes de Lixboa the Por-ts Mouth by Fonseca Sebasti O Da
Font size: Background color: Text color: Add to tbrJar First Page Next Page Prev PageEbook has 214 lines and 6776 words, and 5 pagesA outra vox que Esperou por ser toda Esperan?a disse a fim; a fe, que espera vencer a Fee a demanda. Bem no vltimo compa?o deste terno; a outra barca tocando a dan?a do Porto posto estaua sobre as aguas Deu principio a que Cantasse ha vox sentida e branda que parece que se via o mesmo que se escutaua Disse assim; uer? o mundo nas partes da gran Bretanha aquella que se nam u? por toda a terra espalhada Cantou logo outro quarteto outra vox, que por ser alta pudera correr parelhas con a trompeta da fama E disse desta maneira quem entra pello ouuir nunca de teus Reinos saya Cantou logo a vox terceira pondo as terceiras tam altas, que deixou sem corda alga as Violetas que tocaua Mestra hera entre todas porem mal afortunada qui?a por ser da Capella melhor flor; ou melhor falla Cantou o quarto sentido mas porem tanto gostava do que cantou, que nam pude ouuir lhe a menor palaura O quinto fes hum discante porem nam quis Cantar nada e tocando ha ala uella foramsse em modo de dan?a Fiquey do que ouui suspen?o despertey os camaradas que nam seram testemunhas por ser suspeitos na causa Muito foi, sendo potencias o nam ouuillas uiva alma mas dormiram, porque disem durma quem tem boa fama Muito foi, sendo sentidos nam nos sentir ha armada mas so quem teue pedreiras pode alcan?ar ditas tantas Sahio o dia bem cedo porque bem de madrugada vinha ver qual dos dous soes o tal dia gouernaua A tempo que os marinheiros hiam colhendo as amarras disendo na sua lingua uento em poupa, mar bonan?a E largando a Nao Real deu ? vella toda a armada saluando a Nao que a Bellem trouxe o pam que a tantos salua. A torre nos fes conuite con doce que chamam balla e por ser menhan, nos deu salua, sem pucaro de agua Ouue tiros como area e hera a fuma?a tanta que areava; tanto asim que areou a mesma praya Neste mesmo tempo a torre que inda que velha se chama nam deixa de ter seus fumos inda depois de enterrada Fes suas pe?as, e tanto que a de Belem, asustada cuidando ardia: foj logo valler lhe por sima da agua Se nam fora Caparica que por vesinha chegada lhe deu fumo do murra? e desseo a acompanhalla Senam con ballas de fogo talves con tiros de lagrimas tanto asim, que a capa rica que trouxe, leuou molhada Fomos rompendo o Christal do Tejo; o quem pint?ra as despedidas dos montes e as saudades das aguas Acompanharam nos sempre barquinhas, botes, fragatas que isto de levar barquinha he aliuio das jornadas Tomamos de ha Pilloto somente por ser usan?a que os ardilosos Ingleses tem a barra decorada Depois de passar as Torres entramos pella anciada de sam Iuseph donde as ueses fomos alguns camaradas A ver entrar Naos Inglesas a ver sahir Naos de Olanda a uer hir Naos para a India e a uer dar fundo as armadas Lembroume o passado tempo e deste agora a mudan?a; Mas tudo fas por melhor quem estas mudan?as tra?a Chegamos a sam Giam longe alg tanto da Patria que inda que fraca Lisboa p?de lan?ar longe a barra Tanto hera o fogo na Torre que cuidando se queimaua fogio de lob toda a armada A outra Torre de fronte tanto estoutra a remedaua que parecia Bogio que con Cachopos brincaua Logo auistamos Cascaes imperio de mil Monarchas que por Pentecoste, deixam o exercicio das barcas A Gu?a fomos deixando por serem os todos Aguias no uoar con tanto Norte que assas foj pesada gra?a Alongamonos da Roca; esse ella fora de Cana, acharamos o Canal sem ser na Costa de Fran?a O vento nos desuiou de terra; con for?a tanta que c? os mares fisera? seu dever as enjoadas Na? se uio mais terra alga, viasse so Ceo, e agua, h que pedia o Eu outro que pedia O ?tra Hera? tudo inglesias gut mora de madrugada, gut naite ? noite, e a biar suprindo na falta da agua Fomos con contrarios ventos oito dias; e a jornada se perdia, porque o Norte cort?s nos acompanhava Auistamos hum Navio que vinha da gran Bretanha para as partes do Oriente e o vio, vendo a Capitania Ao bater as bandeiras posse ? trinca, ou ? capa disparando toda a pe?a de hu? bauda e outra banda Mas como as Magestades ja mais esta? obrigadas a agradecer cortesias respondeo a Almiranta Foy hum dos dias alegres que tiuemos na jornada mas ausentandosse o vento posnos tres dias em calma Sahira? os Bargantins visitousse a Capitania e os clarins daua? tangendo noticias da bonan?a Ouue brindes nos navios tantos; que ao hir para a cama ouue gente que cahio sete veses, sem ser sancta, Soprou ao outro dia vira??o do mar, mas branda e nos pos em breves horas junto ? costa de Biscaya Continuou con mais for?a este vento; e na semana vespera das Ladainhas, mediosse o canal a bra?as Os abra?os fora? muitos as cantigas, as guitarras os jogos, os antremeses as mascarilhas, e as dan?as E o ter?o, que cada dia na nossa Nao se resava tres veses se duplicou tendo no fin sua salva Tantum ergo sacramentum con deva?a? se cantaua porque a nossa Nao trasia muita gente de ordens sacras Ao outro dia vimos muitas Naos, e toda a Armada foj para reconhecellas conheceram ser de Olanda A minha por mais ligeira quis ser a mais empenhada e largando o pano todo deu a toda Olanda ca?a Add to tbrJar First Page Next Page Prev Page |
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