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Munafa ebook

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Read Ebook: Felicidade pela Agricultura (Vol. I) by Castilho Antonio Feliciano De

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Ebook has 783 lines and 48341 words, and 16 pages

?Que Fada produziu e conserva tudo isso? a Agricultura.

V?de os exercitos, esse espantoso numero de consumidores improductivos, esses celibatarios ministros da religi?o da morte.

?Quem os gerou? ?Quem os renova? ?Quem os alimenta? O ch?o pacifico da lavoira. O seu p?o, a sua carne, o seu vinho, os seus legumes, os seus vestidos, os seus cavallos, os seus carros, as suas bandeiras, os seus mil tambores.... tudo por l? se creou. Tudo aquillo, que v?a como remoinho devastador, que n?o deixa sen?o cinzas, sangue, e lagrimas ap?s si, tudo aquillo nasceu e folgou pelas aldeias e casaes; relinchou pelas planicies hervosas; mugiu nas leziras encalmadas; trepou e baliu pelos cerros; ciciou loirejando pelos ch?os, como espiga de alambre; vicejou em florestas; amadureceu reluzindo por entre as parras movedi?as dos oiteiros.

?Que povoa??o, n?o creada por Deus, anima, cruza, devassa, todos esses mares? Esses portentos da sciencia e ousadia do homem, que affrontam com victoria ventos e ondas, j? pelas montanhas vegetaram, floriram, hospedaram ninhos e musicas. As suas azas candidas, que os levam de extrema a extrema do globo, as tran?as ondeantes das suas enxarcias,... foram linhares florescentes, onde as vira??es dos valles se embalavam. A epiderme grossa e negra, que lhes reveste o corpo, e lh'o torna, como o dos monstros marinhos, inviolavel ? agua, estillou-se do pinheiro queimado em succo denegrido; gottejou de outros troncos em rezinas balsamicas; creou-se nos ossos do animal, que arrasta o carro e o arado; expremeu-se em oiro liquido do fruto luzidio da oliveira. Os bra?os, que os domam e os meneiam, como o cavalleiro dirige o seu corcel a todas as partes, robusteceu-os, quasi todos, o sol dos campos.

?Que levam ellas, essas cidades sem alicerce, por quem as mais remotas se communicam, e todos os filhos de Ad?o n?o fazem mais que uma familia? ?Que levam, que assim v?o assoberbadas?

Levam os frutos da cultura do septentri?o, aos longinquos moradores do sul; as produc??es regaladas do meio-dia, ?s praias severas do norte; os perfumes e sabores do oriente, at? ?s ultimas orlas das Hespanhas; a alegria das mezas occidentaes, aos banquetes op?paros dos Chinezes.

?E ? o trabalho de um camponez humilde, de sua mulher e de seus filhos, o que, sem sahirem do torr?o que os brotou por entre as plantas e os gados, povoou todos esses mares sem limites de celleiros, dispensas, e adegas fluctuantes, e abasteceu, sem o saberem, ao seu desconhecido irm?o, em paizes de que nunca ouviram o nome, recebendo de l?, em troca, o que nunca sonharam que a terra procreasse!

Difficilmente, por mais que refuj?mos para longe dos campos, e para o centro do luxo, difficillimamente encontraremos com objecto, que, no todo ou em grande parte, n?o devesse o seu ser ? industria agricola.

A corporifica??o mesma d'este pensamento, isto, que estamos escrevendo agora, isto, que v?s amanhan estareis lendo, este nosso aprazivel praticar entre desconhecidos, este daguerreotypar para os vindoiros um reflexo passageiro do espirito, ?a quem o devemos, se n?o a esta Arte inexhaurivel? O papel, a penna, a banca, o prelo, as balas, a tinta de impress?o, o alimento que mant?m os bra?os, de que tudo isto se ajuda, ?quem se n?o a Agricultura, o deu? ?Quem se n?o ella, ou um milagre de muitos milagres, o pod?ra dar?

A Agricultura, a velha e robusta m?e dos povos, auxiliada dos seus dois incan?aveis primogenitos, Industria e Commercio, ? a bemfeitora por excellencia; a compensadora unica das differen?as das regi?es; a express?o maxima da Divina Munificencia, e o mais claro documento da nossa social destina??o.

Qualquer Sciencia, qualquer Arte, supprimida, deixaria uma falta, mais ou menos para sentir; mas a falta da Agricultura desataria de repente a Sociedade, e dentro em pouco extinguiria o proprio homem.

?Longe de n?s o insensato pensamento de negarmos ?s cidades a sua importancia! A baixo das cho?as aldeanas, nada mais nobre que as cidades; nada, que as Leis mais devessem favorecer, depois dos campos.

Os metaes preciosos, de que uma inven??o profunda, e quasi inspirada, comp?z, por que assim o dig?mos, o sangue, que devia circular por todo o corpo social, necessitavam, como o sangue no corpo de cada individuo, deposito amplo e energico, para onde confluissem de toda a parte, e que outra vez para toda a parte os deramasse. A Cidade foi o cora??o do paiz agricola, e centro unitivo de sua vida.

?s cidades, as industrias, secundaria e terciaria; o manufacturar as materias; o permutar as manufacturas. Aos campos a primaria industria; o ministrar a omnimoda materia para essas duas outras.

Artes e Commercio encantadores s?o, que modificam, metamorphoseiam, e transferem tudo sem cessar; mas s? a Agricultura cria, s? ella, filha primog?nita da Divinidade, ?, sobre a terra, Divindade. S? um povo que lhe quer, e a quer, e a serve com desenganada preferencia, s? esse ? rico; rico sem fausto, mas rico sem receio de empobrecer.

As minas can?am e exhaurem-se; as conquistas levantam-se e fogem; as fabricas podem cahir, ao erguerem-se novas fabricas n'outras partes; a grande louca do mundo moderno, a moda, as derriba a cada passo, ro?ando-as, ao passar, com o seu vestido novo, ou com os seus novos enfeites; o mesmo Commercio, no seu carro triumphal de oiro, corre estrepitoso por cima de alturas resvaladias, por entre despenhos e rivaes inimigos, que ao primeiro descuido o precipitar?o.

S? a terra entretanto se n?o esgota; s? n'ella se podem empregar beneficios, sem colher ingratid?es; s? ella pode dizer, como o seu Creador: <>; s? ella pode supprir tudo, sem poder outra alguma coisa suppril-a.

Quando ella treme, sacode de sobre si, em nuvens de p?, castellos massi?os, pa?os alterosos, armazens e feitorias de portas chapeadas, como um le?o, com um fr?mito musculoso das jubas, afugenta os insectos, que vieram poisar sobre elle em quanto dormia; mas a Queluz e Versailles do lavrador, a sua cho?asinha de palha, essa vacilla um momento, como as arvores circumstantes; assustou-se, como um passarinho entre as ramadas; mas fica em p?, e rasserena-se, vendo tudo em derredor t?o arraigado, t?o vi?oso, t?o quieto, como d'antes.

Foi a consciencia d'estas verdades obvias, e que s? o excessivo crescimento do luxo era efficaz para escurecer, foi, dizemos, a consciencia d'estas verdades, a que fez com que em todos os tempos se protegesse e honrasse a Agricultura, e em alguns paizes por modo tal, que aos almiscarados passeadores das capitaes pareceria hoje fabuloso, ou ridiculo quando menos.

Reis e Principes homericos, raios de valor nos combates, nos dias da paz cultivam, e pastoreiam: e mais de um heroe d'esses, ao expirar, d? a ultima saudade ao pensamento dos bosques da sua infancia.

Os patriarchas da antiga Lei, os juizes, e os Reis do Povo hebreu distribuiam a justi?a, j? ? sombra de um carvalho, j? sentados, como em throno, na m?da do seu trigo ? borda da eira; ou, reclinados entre os seus rebanhos, ensinavam com ap?logos e par?bolas campestres, as virtudes naturaes, a concordia, a rectid?o, a beneficencia.

Os Romanos das eras recommendaveis, os Romanos da Republica, essa gente exemplar, j? expurgada da barbaria de sua origem, e ainda n?o pervertida pelas riquezas e luxo; equidistantes de Romulo e de Nero; revolviam com a charrua o ch?o da Patria, que alargavam com a espada. Da rabi?a, se iam arrancar os generaes para as victorias; do Capitolio redescendiam, com alvoro?o, para se irem concluir a geirasinha largada em meio.

Ent?o as matronas eram Cornelias; e as donzellas, Virginias. Ent?o era soberbo epitaphio: <>

Ent?o eram gui?es e estandartes magnificos umas paveias de feno no alto de uma lan?a.

Ent?o, emfim, podia dizer o Poeta, com verdade: n?o s? que as selvas eram dignas de consules, se n?o que eram dignos os alde?os, dos feixes e da purpura.

Retrai?mos-nos lan?ando comtudo um olhar saudoso para aquellas edades ridentissimas, em que os nomes e feitos memorandos se n?o escreviam nos annaes, mas se embalsamavam de poesia para mythos.

?Qual foi d'essas antigas gentes, fabuladoras por philosophia, a que n?o divinisou, e n?o ergueu sobre aras, para incensos e hymnos da posteridade, os inventores, introductores, ou aperfei?oadores, das diversas Artes prestadias, e da Arte da Agricultura sobre todas? Cyb?le, Osiris, Saturno, C?res, Tript?lemo, Fauno, Pales, Baccho, Pomona, Vertumno, Aristeu, Flora, eis ahi uma parte d'esse Olympo terrestre, com que as Musas por mais de dois mil annos se inspiraram, e que, se j? hoje n?o ress?am nos cantos, nem por isso ficaram menos sacros para os cora??es agradecidos.

<>--exclamava, no seu enthusiasmo religioso, o Bispo de H?ppona.--<>

Enganais-vos, Agostinho, se abrangeis a esses bons deuses rusticos no vosso an?thema. Desendeusae-os embora; mas, em vez do ferrete de demonios, decretae-lhes foros de grandes Homens, e grandes Mulheres, j? que de Anjos n?o pode ser.

Se procuramos, na ras?o pura, o que por nenhum documento se rastreia, o por que os Romanos, ap?z os Gregos, os Gregos ap?z os Egypcios, e os Egypcios Deus sabe ap?z quem, assim se comprouveram de povoar de numes e semi-numes ind?getes os seus campos, facil se nos dep?ra a chave do enigma. Obra foi, instinctiva e simultanea, de rusticos, e philosophos; do povo, e dos agentes da alta Politica dos Estados. O poder comprehendeu a utilidade de sanccionar culto que nobilitasse o lavrador, divinisando todos os objectos do seu trato, e a propria terra: os camponezes, por si mesmos, de motu proprio, coadjuvaram o poder n'esse mui real empenho seu, com darem largas ? propria phantasia, faculdade sempre tendente para o poetico e maravilhoso.

E de feito, ?que mais natural erro , que abus?o mais para desculpas e louvor, do que imaginar o homem, ao ver-se rodeado de successivos beneficios e presentes da Natureza, que andavam ahi velando sobre elle, por toda a parte, a todas as horas, entes beneficos, poderosos e invisiveis, a quem por isso cabiam amor e agradecimento? Por n?o abrangerem a Providencia na universalidade, decompunham-na em mil Providencias; e n'este sentido a idolatria era ainda um culto ao Supremo Desconhecido, <>; era o matiz brilhante e confuso, formado de vapores da terra entre ella e o C?o, como arreboes e aurora do SOL, que estava para nascer.

Al?m da gratid?o, outra causa, se menos sublime, por ventura mais urgente, levaria os filhos das aldeias a abra?arem na alma, sem exame, aquellas cren?as, logo que referidas na conversa??o dos velhos autorisados, ou evangelisadas pelos poetas, por esses engenhos de elei??o, a quem sempre se attribuiram mysteriosas rela??es com outros mundos. Esta causa era, no meio da solid?o, a tendencia para a sociabilidade.

O viver semi-eremitico do camponez, e as suas occupa??es, quasi todas manuaes, deixavam-lhe alma e cora??o livres, vazios, carecentes, avidos de alimento. Nos desenhos do Vaticano se v?, copia de uma pedra antiga, a imagem da Agricultura representada por uma Psyche, arrimada a um sacho, e meditabunda.

Ent?o o pastor folgou de cuidar que uma deusa o acompanhava occulta, e o amava, defendendo-lhe o rebanho; que de dentro de cada arvore, ao perpassar, lhe sorria uma Nympha; que outra despejava da urna subterranea as aguas que o dessedentavam; que a aura refrigerativa das s?stas era vivente, e lhe furtava beijos fugindo; que a sua flauta f?ra inventada por Pan em hora de m?goas amorosas, e as suas cantigas eram repetidas com ternura pela namorada de Narciso.

O semeador, lan?ando o gr?o ? terra, commettia a sua subsistencia ao cora??o maternal de uma beldade; o pomareiro encommendava a outra, ainda mais beldade, encher-lhe os a?afates e cestos para o outono; e o vinhateiro via um menino, t?o gentil como o proprio Amor, e um velho t?o folgas?o como esse menino, andarem-lhe brincando por entre as cepas para florescerem. O dia, derramava-o dos c?os o deus da musica e dos versos. ? scismadora melancolia das noites presidia, l? do carro da lua, uma virgem candida, que de manhan and?ra ca?ando pelos bosques, e de quem havia segredos... para se contarem ao ouvido das raparigas.

Assim se era amado, porque se amava; e se amava, porque se era amado. Assim se ganhava animo para supportar a solid?o; ou, por melhor dizer, assim a solid?o se transformava em sociedade; sociedade t?o numerosa, t?o garrida, t?o illustre, t?o sensitiva, t?o amavel, t?o mun?fica, sobre tudo, qual nunca j?mais a poderiam ter os sar?us das maiores C?rtes, e dos maiores Reis.

Sob o astro esplendido do Christianismo tudo isso passou, como perante o sol do estio desapparecem as multicores florinhas, que borboleteavam por valles e oiteiros. O campo desenfeiti?ado se consagrou por bellezas mais severas; mas a solid?o reappareceu em grande parte, e qui?? mais profunda e melancolica, em derredor do camponez. ? porque j? se aprend?ra do Historiador da Crea??o, que a fertilidade s? nascia do trabalho, e que o trabalho era castigo da desobediencia; que a terra n?o era patria, se n?o degredo, e a vida n?o estado, se n?o caminho por valle de muitas lagrimas. Os frutos j? n?o foram d?divas de nymphas, sim esmolas, que a troco de suor e ora??es se lan?avam l? de cima aos necessitados, para elles as repartirem com os indigentes.

As novas festas campestres, as Roga??es de Maio, a prociss?o das Alleluias, n?o compensavam, para os sentidos, as sacras profanidades de outro tempo.

Acudiram Musas do Cedron e do Jord?o, successoras, e n?o herdeiras, d'aquellas nove da Cast?lia e Aganippe, e forcejaram por enthronisar no campo das antigas divindades esvaecidas novos Genios mais formosos, ainda que menos sensuaes; verdadeiros quanto ? existencia, e s? quanto aos attributos fabulosos. ?s Dryades, Or?ades, e Faunos, succederam na tutella das arvores, dos oiteiros, e das planicies, Anjos invocados do Empyrio pelas harpas germanicas do cantor delicioso de Abel, do cantor sublime do Messias. Mas esses Espiritos custodios das plantas e das aguas, das flores e das estrellas, em quem a imagina??o creu, talvez, em quanto ressoavam os accentos d'aquellas harpas, volveram aos Ceos com Gessner e Klopstock, como os numes haviam volvido ao nada; e a solid?o campestre recome?ou; ou proseguiu.

O ideal da vida agricola achava-se pois abolido, e para todo sempre. A obra das Musas do L?bano caduc?ra, como a obra das filhas do Parnaso. A arvore n?o era mais que um lenho verde; a fonte, agua; a terra, terra.

Acode a Sciencia, para repoetisar tudo.

Ajudada das artes, filhas suas, nutridas aos seus peitos, entretece industriosamente todos esses innumeraveis fios de luz, que de cada ponto da materia lhe ressurtiram, e por suas combina??es inesperadas faz apparecer, de momento para momento, novos recursos para as mesmas artes, novas for?as e vantagens para o homem.

O campo, sondado pela Sciencia em cada camada do seu terreno, em cada elemento dos seus adub?os, em cada gotta do seu orvalho, em cada mol?cula dos seus gazes, em cada p?ro das suas plantas e animaes, em cada t?cita rela??o de tudo seu com os mete?ros, com a electricidade, com o frio e calor, com a luz e as trevas, com cada um dos ventos, com cada uma das quadras, com cada um dos mezes, com cada um dos dias, e horas do dia, o campo, repetimos, encerra pois mais poesia, poesia mais bella, mais fecunda, mais vivaz, mais duradoira, que as antigas.

A arvore do pag?o f?ra nympha; e a do simples christ?o, simples meza de caridade. A arvore para o sabio ? um microcosmo de maravilhas; ? um preg?o, n?o j? mudo, de Sabedoria, de Poder, de Bondade sem limites.

?Felizes n?s, se, interpretando uma ou outra harmonia da Natureza, podermos confirmar o camponez na sua religiosidade hereditaria!

?Felizes, n?o menos, se nos ricos senhores crearmos, ou accrescentarmos, o amor dos seus campos, e o salutar affecto aos pobresinhos, que com o seu suor lh'os fertilisam! ?se, tornando-lhes aprasivel o rusticar, e descobrindo-lhes com Zimmermann os thesoiros da solid?o, contribuirmos para que alguns v?o ser divindades veneradas no seu torr?o, e ensinar com o seu trato polidez aos filhos das aldeias retemperando-se entre elles, e readquirindo algum pouco d'aquella innocencia velha foragida das cidades! Que vendo nos seus bosques e se?ras alguma coisa mais que lenha e farinha, sintam que a Agricultura ? o parentesco, a amisade, a intimidade, o trato de mutuos beneficios, entre o homem e a Terra sua m?e. Que repitam com Bentham: <>. Que muita vez, nos seus passeios meditativos, exclamem enternecidos, como a Baroneza de Sta?l: ?<> Ou, reclinados ao sol posto no poial da sua granja, revolvam calados aquellas palavras, com que a Biblia, na sua maravilhosa simplicidade, nos encarece o viver facil do Povo eleito no reinado de Salom?o: <>

?Oh! e as m?os do que tudo isto chegar a dizer, ?que venturas n?o dispartir?o tacitamente pelas agradecidas cho?as de tantos, que, em meio de montes de riquezas, n?o tinham muitas vezes um p?o negro para os seus meninos!

<>

?Oh ricos, ricos! ?Qu?o pouco vos cust?ra o ser ditosos, creando nos outros alegrias para v?s mesmos! ?Qu?o facil vos f?ra acabar com o antigo pleito, que pende entre a penuria e a opulencia! ?Qu?o facil, e qu?o glorioso, o fazerdes com que os filhos, como v?s, de uma terra fertil n?o fugissem d'ella, para se irem comer p?o de escravos, e estalar de saudades em sert?es longinquos!

Se amais o ch?o onde nascestes, creae e enraizae n'elle verdadeiros lavradores.

Lavradores verdadeiros n?o s?o s? os cidad?os mais productivos, mas tambem os mais pacificos e patrioticos.

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