Read Ebook: Parnaso portuguez moderno by Braga Te Filo Compiler
Font size: Background color: Text color: Add to tbrJar First Page Next PageEbook has 1606 lines and 104824 words, and 33 pagesTE?FILO BRAGA PARNASO PORTUGU?S MODERNO GUIMAR?ES & C.?--EDITORES R. da Miseric?rdia , 68--LISBOA PARNASO PORTUGUEZ MODERNO OBRAS COMPLETAS DE THEOPHILO BRAGA {Vis?o dos Tempos, 1 vol. {Tempestades Sonoras, 1 vol. Poesia {Ondina do Lago, 1 vol. {Torrentes, 1 vol. {Folhas Verdes, 1 vol. {Historia da Poesia popular portugueza, 1 vol. {Cancioneiro popular, 1 vol. Tradi??es {Romanceiro geral, 1 vol. {Cantos populares do Archipelago a?oriano, 1 vol. {Floresta de Romances com forma litteraria, 1 vol. {Grammatica portugueza fundada sobre o methodo hist. { comparativo, 1 vol. Pedagogia {Manual da Historia da Litteratura portugueza, 1 vol. {Antologia portugueza, e Poetica historica, 1 vol. {Parnaso portuguez moderno, 1 vol. {Historia do Direito portuguez 1 vol. {Caracteristicas dos Actos Commerciaes brox. Disserta??es {Espirito do Direito Civil moderno brox. {Theoria da Historia da Litteratura portugueza 1 vol. {Estudos da Edade Media, 1 vol. Ensaios {Poesia do Direito, 1 vol. {Contos phantasticos, 1 vol. {Obras de Christovam Falc?o, 1 vol. {Obras completas de Cam?es, 3 vol. {Gaia de Jo?o Vaz, 1 fol. Edi??es {Obras poeticas de Bocage, 7 vol. criticas {Cancioneiro portuguez do Vaticano, 1 vol. {Obras primas de Chateaubriand, 1 vol. {Obras escolhidas de Balzac. PARNASO PORTUGUEZ MODERNO PRECEDIDO DE UM ESTUDO POESIA MODERNA PORTUGUEZA POR THEOPHILO BRAGA Professor de Litteraturas modernas no Curso Superior de Lettras LISBOA FRANCISCO ARTHUR DA SILVA--EDITOR A propriedade d'esta edi??o em Portugal pertence a Francisco Arthur da Silva, e no Brazil ao ill.?? sr. Manuel Silvestre da Silva Couto, residente no Maranh?o. Typographia da Bibliotheca Uniuersal, rua dos Calafates, 93. Muitos foram os chamados e poucos os escolhidos; l?mos centenares de livros de versos; e no processo da nossa pequena escolha observ?mos as correntes de banalidade que atrophiaram um grande numero de poetas. Para garantirmos o nosso criterio contra o enfado de uma leitura esteril ou contra a surpreza de uma f?rma desconhecida, copi?mos materialmente pela nossa m?o todas as composi??es d'este livro. Em Portugal todos s?o poetas, uns em segredo, como um vicio occulto; outros n?o passam dos limites ephemeros do jornalismo; outros alentam o fogo sagrado at? aos vinte cinco annos, como o sr. Herculano; outros t?m a coragem de produzir volumes, e o que mais assombra, continuam a publicar versos depois de directores de secretaria, depois de serem embaixadores e ministros. D'isto mesmo proveiu a difficuldade da selec??o; de alguns poetas distinctos nada apresentamos, ou porque n?o pudemos obter as suas obras, ou quando as alcan??mos, j? este livro estava quasi impresso. DA POESIA MODERNA PORTUGUEZA SUAS TRANSFORMA??ES E DESTINO Tudo isto teria existido sem protesto, se n?o fossem os versos de Gil Vicente, nas suas far?as; as quadras anonymas conservadas como curiosidade pelos genealogistas; algumas estancias de Cam?es na grande epop?a, e, o que mais assombra, alguns epigrammas populares, que se transmittiram na tradi??o. A vida academica ? excepcional; a mocidade acha-se de repente livre dos vinculos da familia, senhora de si, meia irresponsavel, e em conflicto de costumes, de opini?es, de vaidades, e separada da direc??o espiritual dos seus professores. Vive na indisciplina, alimenta-se das phantasmagorias theoricas, dispende um immenso vigor na dialectica, e por ultimo quando entra na realidade da vida em grande parte succumbe. O lente occulta a sua ignorancia e estupidez no isolamento doutoral; despreza o estudante, a quem nunca dirige a palavra, e imp?e-se respeito pelo terror da reprova??o! A mocidade liga-se contra este pedantismo, alimentando-se com as suas proprias leituras, fortalecendo-se com exercicios de argumenta??o, e amarrando os seus ogres a epigrammas eternos, como este: Aquelle homem feio E de aspecto m?o, ? o Pedro Penedo Da Rocha Calh?o! NOTAS DE RODAP?: O bispo que deixa a S? Por se metter na Mesquita Mouro foi e mouro ?, Pois d'ella se n?o desquita. A voz popular apodava-o por nunca ter ido ao seu bispado, vivendo com D. Helena de Mesquita, de quem teve filhos, e a quem fez abbade?a. Eis um epigramma tradicional ?cerca da batalha de Montes-claros: Uma carta de A. Herculano, dirigida a Soares de Passos em 5 de agosto de 1856, na qual lhe diz < < --Diante dos bois, que caminham a passos apressados sobre as espigas, ella calcou vivamente. --Eu fiz ir bem para o alto meus joelhos, a meus p?s n?o deixando repouso, e, sem nunca ter descan?o, o meu destino afastou-se sempre... < O trigo que se alevanta direito chegar? ao cabo do seu bom tamanho: o segredo n?s conhecemol-o. O trigo da abundancia chegar? ao cabo do bom crescimento; o segredo n?s conhecemol-o.>> ? este rigorosamente o typo das Pastorellas proven?aes, italianas, gallezianas, portuguezas e hespanholas, dois versos assonantados com um estribilho sempre repetido. Vejamos um paradigma portuguez: Vayamos, irmana, vayamos dormir nas ribas do lago, hu eu andar vi a las aves meu amigo. Vayamos, irmana, vayamos folgar nas ribas do lago, hu eu vi andar a las aves meu amigo! etc. Sob este criterio novo, as ra?as da America apparecem como um grande ramo turaniano, cujas linguas s?o agglutinativas, cujas cren?as s?o um fetichismo atrazado: < Traduzido em portuguez, corresponde litteralmente: NOTAS DE RODAP?: Nas epocas em que a litteratura portugueza fixava as formas da lingua, ainda bastantes vestigios do gallego transparecem inconscientemente na linguagem dos escriptores, quando se aproximam da dic??o popular. No Cancioneiro de Resende, em um Vylancete do Conde de Vimioso, se acha o galleguismo: querend' esquexer-vos Add to tbrJar First Page Next Page |
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