Read Ebook: Romanceiro geral by Braga Te Filo Compiler
Font size: Background color: Text color: Add to tbrJar First Page Next Page Prev PageEbook has 690 lines and 65449 words, and 14 pages --Triste de mim que sou velho As guerras me acabar?o! < O capit?o dos soldados Um grande amor lhe tomou; Dom Bar?o como discreto De nada se receiou. --Oh mi padre, oh mi madre, Grande dor do cora??o, Os olhos do soldadinho S?o de mulher, de homem n?o. --< Dom Bar?o como discreto De nada se receiou; Pegou na faca de ponta, P?o e queijo estransinhou. --< A donzella por discreta Na mais alta quiz estar. --Minha m?i, minha m?esinha, Eu morro do cora??o; Os olhos do soldadinho S?o de mulher, de homem n?o. --< Dom Bar?o como discreto Foi uma espada apre?ar: < Dom Bar?o como discreto De nada se receiou; Vestiu camisa e ceroulas E com elle se deitou. --Oh mi padre, oh mi madre, Grande dor do cora??o; Os olhos de Dom Bar?o S?o de mulher, de homem n?o. --< Dom Bar?o como discreto De nada se receiou; Chamou pelo seu creado Uma carta lhe entregou: < L? chegando ? sua terra Viu seu pae a passear. --Que foi isso Dom Bar?o, Quem vos vem acompanhar? < Romance de Gerinaldo < Inda bem n?o era a uma Gerinaldo ao postigo, Descal?o de p? e perna Para n?o fazer trupido. < El-rei sonhava um sonho Que bem certo lhe sabia: Ou deshonram a Infanta, Ou me roubam o castillo. Levantou-se el-rei da cama Com desgra?ado sentido, Pegou em a sua espada E foi dar volta ao castillo; Achou-os ambos na cama Como mulher e marido: --< Acordou o Gerinaldo, Ficou mais morto que vivo. < --< Romance da Noiva roubada --Deos vos salve minha tia, Na vossa roca a fiar! < --Salve Deos, oh la da boda, Em bem seja o seu folgar! --< --Venha juiz de Castella, Alcaide de Portugal; Que, se aqui n?o ha justi?a Co' esta espada a heide tomar. Romance do Alferes matador --Indo eu por quelha abaixo, Topando por quelha acima, Olhei para uma janella, Onde vi 'star trez donzillas. Aquella de azul claro ? linda em demasia, Tenho de a ir buscar Inda que me custe a vida. As dez horas eram dadas E elle ? porta batia. < Deitou os hombros ? porta, N?o uzou mais cortezia; Entrou pela casa dentro Com toda a sua ousadia, E foi direito a um quarto Aonde a filha dormia. < Pegou-lhe pelos cabellos Foi-a arrastar pela villa, E depois de a ver morta A sua m?i a trazia. --Aqui tendes oh D. Anna, Oh Dona Anna vossa filha, Honrada e virtuosa, Mas porem custou-lhe a vida. < Romance da Romeirinha Por aquelles montes verdes Uma romeira descia; T?o honesta e formosinha N?o vae outra ? romaria. Sua saia leva baixa, Que nas hervas lhe prendia; Seu chapellinho cahido Que os lindos olhos cobria. Cavalleiro vae traz d'ella, Alcan?al-a n?o podia; Alcan?ou-a descan?ando Debaixo da verde oliva, ? sombra da arvore benta. Que est? no adro da ermida: < Cavalleiro de malvado De amores a accomettia; Pegaram de bra?o a bra?o, Qual de baixo, qual de cima. A romeira por mais fraca Logo debaixo cahia. No cahir lhe viu ? cinta Um punhal que elle trazia, Com toda a for?a o arranca, No cora??o lh'o mettia. |
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